12 de maio de 2015

SÉRIE NA COMPANHIA DE ASSASSINOS - A MORTE DE SARAI - #01 - J. A. REDMERSKI

A MORTE DE SARAI - #01 - J. A. REDMERSKI

Sarai era uma típica adolescente americana: tinha o sonho de terminar o ensino médio e conseguir uma bolsa em alguma universidade. Mas com apenas 14 anos foi levada pela mãe para viver no México, ao lado de Javier, um poderoso traficante de drogas e mulheres. Ele se apaixonou pela garota e, desde a morte da mãe dela, a mantém em cativeiro. Apesar de não sofrer maus-tratos, Sarai convive com meninas que não têm a mesma sorte.
Depois de nove anos trancada ali, no meio do deserto, ela praticamente esqueceu como é ter uma vida normal, mas nunca desistiu da ideia de escapar. Victor é um assassino de aluguel que, como Sarai, conviveu com morte e violência desde novo: foi treinado para matar a sangue frio. Quando ele chega à fortaleza para negociar um serviço, a jovem o vê como sua única oportunidade de fugir. Mas Victor é diferente dos outros homens que Sarai conheceu; parece inútil tentar ameaçá-lo ou seduzi-lo.
Em “A morte de Sarai”, primeiro volume da série Na Companhia de Assassinos, quando as circunstâncias tomam um rumo inesperado, os dois são obrigados a questionar tudo em que pensavam acreditar. Dedicado a ajudar a garota a recuperar sua liberdade, Victor se descobre disposto a arriscar tudo para salvá-la. E Sarai não entende por que sua vontade de ser livre de repente dá lugar ao desejo de se prender àquele homem misterioso para sempre.


NOTA SOBRE O LIVRO:

Quando eu vi esta capa fiquei encantada e depois de ler a sinopse pensei "preciso ler este livro". O livro é narrado por Sarai, que conta por tudo que passou nas mãos de criminosos. Tudo que ela queria era
alcançar a fronteira com do México com os Estados Unidos.

Sarai era uma garota americana de apenas 23 anos que era mantida em cativeiro, no México, pelo todo poderoso Javier, desde seus 14 anos de idade. Ela chegou até lá através de sua mãe, que era viciada em todo tipo de drogas que se pode imaginar. Javier manteve relações sexuais com a mãe de Sarai, mas como ela mesma diz em seus relatos: "ele estava sempre de olho em mim". E assim sendo, Sarai era a menina "preferida" de Javier e odiada por Izel, a irmã do chefe do tráfico. A menina que desde nova conheceu o mundo das drogas, da criminalidade e da violência encontrou uma oportunidade de fugir na noite em que o "Americano" apareceu para negociar com Javier.

O "Americano" era um matador profissional que Javier havia oferecido dinheiro, muito dinheiro, em troca de que um de seus desafetos fosse morto. Bem, ele não contava que naquela noite uma das "meninas" de Javier fosse cair logo em suas mãos e consequentemente, mudar todas as regras do seu jogo. Sarai fugiu contando que o americano fosse se condoer de seu drama, mas a partir daquele momento, Sarai estava nas mãos do tal americano, cujo nome era Victor, e seria usada como "moeda de troca" com Javier.

Victor não confiava em ninguém, com exceção de seu meio irmão Nicklas, que não aprovava a atitude de Victor em ajudar Sarai. Ele já havia percebido que o interesse do irmão em Sarai estava além do que Victor realmente dizia e de certa forma demonstrava preocupação com o que poderia acontecer com o irmão perante a Ordem. Em um momento de vulnerabilidade, Javier apareceu e Sarai não teve saída a não ser agir da forma como ela aprendeu a viver. Victor percebeu que algo estava fora do seu controle e que as coisas não estavam caminhando como ele havia planejado. O que poderia ter colocado Javier tão perto em tão pouco tempo?

Por mais que Sarai tenha convivido todos aqueles anos presa na Fortaleza e conhecido de perto todo universo da criminalidade, Sarai não era uma garota ruim, mas ela já carregava com ela o instinto assassino. De certa forma, ela sempre se sentiu responsável pelo sofrimento que outras garotas sofreram juntamente com ela. A morte de outras garotas era cobrada de sua consciência e mesmo desejando a sua liberdade ardentemente, Sarai não esquecia de nenhuma delas. Isso era usado por Javier para "controlar" Sarai, mas ele, embora soubesse da capacidade da garota, não tinha certeza da reação dela até que ela agisse contra ele.

Esta é uma história onde o mocinho não é bonzinho e nem tampouco suas maldades fazem parte de uma personalidade dominadora. Esta é uma história em que o mocinho é um assassino, um assassino profissional e a mocinha não tem nada de inocente. 

Estava claro que eles se tornariam dependentes um do outro e que em algum momento se entregariam ao desejo que sentiam um pelo outro. Como não é um livro que fala sobre sexo, fiquei imaginando que não teria nenhuma cena mais específica, mas me enganei. 

Medidas e decisões precisaram ser tomadas, tanto por Sarai quanto por Victor, mas certamente, isso só poderemos discutir no próximo livro. Sinceramente me surpreendi com esta história, fazia uma ideia totalmente diferente.

Um comentário:

  1. Olá Fer, amei sua resenha (pra variar kkkk), então, o livro é surpreendente mesmo. Eu amei a Sarai e que pegada a do Victor, heim amiga! Kkkkkk por ter sido diferente de tudo o que eu li, eu dei cinco estrelas rsrs

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